15 de dezembro de 2009

Enfim, nós!

A semente do Gestar foi lançada. Espero que ela possa frutificar e engrandecer ainda mais o trabalho educativo, em 2010, em nossas salas de aula.

PARABÉNS A TODOS!

Professoras cursistas:

Estela Matutina de Castro Amaral
Neusa Helena dos Santos
Viviane da Silva Dutra Furtado (Desterro do Melo)

Colegas formadores:

Victor ( Barbacena), Míriam, Danielle, Maria (Juiz de Fora), Thiago (Miraí), Ubaldo, Heloísa ( São Brás do Suaçuí), Silma (Ponte Nova), Selma (Mutum), Rogério (cataguases), Renata, Wilmar (Santa Bárbara do Tugúrio), Viviane (Santa Margarida), Silvinha (Carandaí), Débora Potros (Paiva), Daniela, Denise Escobar (Santos Dumont), Débora (Santana do Garambéu), Flávia ( Volta Grande).

Desejo a vocês muitas vitórias. Que os esforços sejam recompensados, com superação, brilho e o mais alto do pódio. Obrigada pela oportunidade de compartilharmos momentos tão agradáveis. Muita luz, saúde, paz e amor!

AGRADECIMENTOS
À formadora Erla Delane F. de Almeida
Aos colegas formadores das outras cidades
Aos colegas cursistas
À Administração Municipal
À equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Tita Tafuri
À secretaria Municipal de Educação

10 de dezembro de 2009

INCENTIVO CONSTANTE À LEITURA

Toda semana, conforme cronograma da escola, os professores de Língua Portuguesa levam os alunos à biblioteca para lerem jornais e revistas.
Alunos do 6º ano - turma C
Varal de poemas - 6º ano - turma A
Comunicar é preciso!
Os alunos do 9º ano da Escola Municipal Professora Tita Tafuri, de Desterro do Melo, e da Escola Estadual Prefeito José Paulo de Assis, de Senhora dos Remédios, se correspondendo através de cartas. Alunos do 6º ano trabalhando o "Projeto Patrimônio Cultural" e aprendendo a valorizar nossa gente.
"Melo Contos e Encantos": grupo de contadores de histórias. Acima Elizângela,Bernarda, Márcia, Neusa, Cristiane , Márcia Amaral e MíriamMárcia interpretando Maria do Pecado e Sônia, Zé Pelado

6 de dezembro de 2009

SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO DO GESTAR II EM BARBACENA

Nos dias 23 e 24 de novembro realizou-se na Escola Agrotécnica Federal “Diaulas Abreu” em Barbacena, MG, o seminário de encerramento do Gestar. Foram dois dias de avaliação em que tivemos a oportunidade de conhecer o resultado dos trabalhos em todos os municípios participantes.
À medida que cada formador, representando seu município, foi expondo o trabalho desenvolvido percebemos a seriedade, o compromisso e a criatividade de cada um. É evidente que a formação continuada proposta pelo GESTAR traz o diferencial, pois propõe uma metodologia que se desenvolve com os professores e não para os professores, num processo em que as práticas se contextualizam e dão real sentido às perspectivas educacionais. Agindo com coerência é possível melhorar muito a Educação, começando por cada cantinho desse país que é o lugar onde moramos.
Após as apresentações, a formadora Erla Delane F. de Almeida iniciou com o grupo a dinâmica do presente, momento em também foi feita a entrega de uma lembrancinha de “amigo secreto”, deixando a todos uma mensagem de otimismo e valorização pessoal. Emocionada, Erla agradeceu tudo o que foi feito, a socialização das experiências, o trabalho, o esforço e autonomia de cada um. O final deste encontro foi marcado por exposições de trabalhos, flashes, abraços e despedidas de um até breve. VALEU !!!


Exposição de alguns trabalhos





OFICINA DE AVALIAÇÃO 2ª FASE
Realizou-se no dia 19 de novembro a oficina de avaliação da segunda fase do Gestar II na Escola Municipal Professora Tita Tafuri. A avaliação foi muito positiva, pois através dos relatos das cursistas, percebe-se o quanto o Gestar tem auxiliado no aperfeiçoamento de cada um, permitindo-lhes mais confiança e autonomia em seus trabalhos com os alunos. Segundo elas, seria interessante que houvesse esse curso de capacitação em outras disciplinas, para proporcionar a eles os benefícios adquiridos. A falta de tempo, o cansaço, os compromissos com as instituições nas quais trabalham dificultou um pouco o rendimento, mas continuaram as atividades com empenho para que pudessem concluí-lo efetivamente. Mesmo com o término dele, elas sugeriram realizações de encontros extras para continuar debatendo práticas pedagógicas.

ENCERRAMENTO

• Palavra do diretor da Escola Municipal Professora Tita Tafuri, Antônio Cecílio do Nascimento, aos professores de Língua Portuguesa e Matemática, que durante todo o ano trabalharam com o Programa Gestar.

• Palavra do secretário Municipal de Educação, Wanderlei Cardoso da Mota Mendes, valorizando todos os profissionais dessa área que se empenham em fazer o melhor através da capacitação continuada.
• Agradecimento feito pelos formadores.

• Entrega do certificado aos cursistas.

5 de dezembro de 2009

ANÁLISE LINGUÍSTICA E ANÁLISE LITERÁRIA

TP2
Oficina 4– unidades 7 e 8
A arte: formas e função
Linguagem figurada

Realizou-se em 12 de novembro. Tratamos da arte, suas características, em especial da literatura.
Foi desenvolvida a atividade do AA2 / aula 7 da página 145 com as turmas do 7º ano. Ela teve como objetivos interpretar poemas, perceber os recursos linguísticos e expressivos do poema e efeito de sentido que causam e ainda produzir poema com tema relacionado ao do texto analisado. No primeiro momento, foi feita a leitura em silêncio do poema “Uma cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond de Andrade. A seguir, expuseram as impressões causadas pela primeira leitura e fez-se uma comparação com uma cidade grande. Resolveram as atividades propostas de 01 a 07 e criaram um poema, com base no de Drummond, sobre uma cidade movimentada. As turmas se mostraram bem interessadas na execução dessa atividade.
O Avançando na prática da página 95, que tem o objetivo de incentivar interesse pela obra literária foi aplicado nas turmas do 6º e 9º anos. A obra escolhida para trabalhar com as turmas do 6º ano foi “O menino e o cedro” de Adonias Filho. É uma história emocionante que fala da relação de amizade entre Grilim e o Vermelho. A maioria dos alunos mostrou-se interessada na história, alguns foram até procurar o livro para saber o que ia acontecer. Esse tipo de atividade já vem sendo desenvolvida nas aulas dessa professora há algum tempo, por isso foi possível relatar algo que aconteceu antes do estudo da TP. Segundo a professora Neusa é uma atividade muito prazerosa e foi muito bom deparar com essa proposta no GESTAR II.
As turmas do 9º ano trabalharam “As 23 histórias de Marina Colasanti” de uma forma um pouco diferente . Cada aluno recebeu uma dessas histórias para ler em casa. Na aula seguinte, em círculo, eles contaram para os colegas uma a uma as 23 histórias que compõem o livro. Os alunos gostaram muito dessa atividade, principalmente das personagens que “sonham, esperam, procuram, constroem, sofrem a injustiça, vivem a solidão, padecem o medo, propõem-se desafios, e vencem ou perdem. São guiados, sobretudo, pela maciça presença do sensível, do desconhecido, e, não poucas vezes, do inexplicável.”
A atividade da página 113 foi aplicada ao 8º ano cujo objetivo é conhecer obras de pintores famosos e recriá-las. Esta atividade tinha interdisciplinaridade com as aulas de artes. No primeiro momento foi levada para sala de aula a imagem dos quadros: Picando Fumo de Almeida Junior, Mona Lisa de Leonardo da Vinci, e Mestiço de Cândido Portinari. Os alunos observaram e comentaram sobre detalhes e sensações. Depois foram mostradas as recriações feitas por Maurício de Souza, com isto os comentários foram se desenvolvendo. Neste momento foi solicitado que escolhessem uma das obras e que fizessem uma recriação. Os resultados foram bons e a criatividade dos alunos possibilitou o alcance dos objetivos.

Andressa Cristina Rosa Silveira - 8º ano Ronaldo Gabriel Dornelas Machado - 8º ano


Cidade movimentada

Casas entre prédios
mulheres e homens
violência, destruição e maldade

O homem vai rápido
A máquina vai rápido
A vida vai rápido

Rápido... A vida passa
Eta vida difícil, meu Deus!

Giziane da Silva - 7º ano


TP2
Oficina 3 – unidades 5 e 6
Gramática: seus vários sentidos
A frase e sua organização

Realizou-se em 5 de novembro. Iniciamos com a leitura do texto de Rubem Alves: “As tarefas da educação”, o qual nos possibilitou uma importante reflexão sobre a nossa prática pedagógica. “Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?”. Foi ressaltada a importância de reavaliar e redirecionar, quando necessário, nosso conhecimento e nossa prática, para melhor atingirmos nossos objetivos no trabalho com nossos alunos.
Discutimos também sobre as várias acepções que a palavra gramática tem nos estudos linguísticos, e como a confusão entre essas acepções pode gerar dificuldades no ensino-aprendizagem da língua. Estudamos as várias formas linguísticas de estruturar o texto e como ajudar nossos alunos a compreender e usar essas estruturas.
As turmas do 7º ano desenvolveram o “Avançando na prática” da página 51, que tem como objetivo conceituar e identificar a frase. A atividade teve início com a leitura e a interpretação do texto “Parceria” da página 46. Em seguida foi pedido que a turma se dividisse em grupos para que pudessem ensaiar a dramatização de modo a evidenciar as emoções das duas amigas. Com essa atividade os alunos puderam observar o quanto é importante a pronúncia e a pontuação correta na hora de uma leitura e/ ou de uma apresentação oral.
As turmas B e C do 6º ano trabalharam a construção de períodos ampliando algumas idéias. Para o planejamento da aula foram utilizados os exemplos de exercícios das páginas 63 e 64 e alguns outros elaborados seguindo o mesmo modelo. Antes de iniciar a atividade, o exemplo foi analisado com cuidado para se ter certeza da compreensão. Oralmente, foram sugeridas algumas ampliações pelos alunos ainda a título de exemplo. Depois, em duplas, revolveram o restante da atividade. Numa próxima aula, procedeu-se a correção ouvindo as ampliações de cada dupla e comentando-se coletivamente. Alguns alunos demonstraram bastante insegurança em suas construções, problema que foi resolvido com explicações individuais e incentivos.
A atividade proposta na página 48 foi aplicada na turma A do 6º ano. Esta atividade tem o objetivo de fazer com que o aluno possa produzir textos a partir de uma imagem, perceber possibilidades de organização dos períodos e alterar a sequência de ideias nos textos sem mudança de sentido. Foi levada para sala de aula a imagem proposta e a professora pediu que realizassem os exercícios. Estes solicitavam a produção de três períodos simples. Depois que juntassem os períodos transformando-os em um composto, recorrendo aos pronomes, conjunções e outros, evitando repetições. Feito isto, deveriam mudar a sequência sem mudar o sentido. O mesmo foi feito com a produção de texto no fim da atividade, que deveria falar sobre um fato que aconteceu e teve a participação do animal de estimação. Os alunos gostaram da atividade, mas apresentaram algumas dificuldades em evitar as repetições. No entanto, com o auxilio da professora e demonstrações feitas no quadro conseguiram alcançar os objetivos.
Com os alunos do 9º ano foi trabalhado o Avançando na prática da página 56, tendo como objetivo a produção de texto a partir de uma imagem, em que caberiam, seguramente, frases nominais, ainda que não exclusivas. Para esse trabalho foi escolhido um quadro do pintor Mário Carvalho, que retrata a origem da cidade de Desterro do Melo. Foi seguido passo a passo os itens da proposta a fim de permitir uma boa observação. A seguir foi solicitado que descrevessem a imagem e expressassem a opinião sobre ela. Depois disso produziram um texto descrevendo a imagem e foi proposto que lessem as produções. Os alunos gostaram muito dessa atividade, principalmente porque puderam entender como objetos e imagens podem trazer a história de um tempo passado.

Obra de Mário Carvalho doada à Escola Jaime Calmeto em 1992


Minha cidade

Cidadezinha pequena e pacata
poucas casas, pouca gente
gente alegre e calma
Trabalham do amanhecer ao entardecer,
Casarões, capela e ruas de terra
Padre e beatas
Assim vejo minha cidade

Levam uma vida calma
As pessoas devagar
Como o rio que desce a serra

Devagar quase parando
Vai assim dia e noite
E noite e dia ...

Victor Amaral Silva de Melo - 9º ano - turma B

Minha cidade

Cidade, cidadezinha
pequena, pequenininha
com meninas a cantar
mulheres trabalhando sem parar

Com casinhas tão singelas
lá no alto plantação, bananeira, eucalipto,
todos numa só canção

Cortando a cidade tem um rio
que se chama Xopotó,
cercado de montanhas
e pessoas ao redor

Lá no centro a igreja
Do lado a capelinha
Que cidade boa!
Que cidade arrumadinha!


Welfany Caique Coelho de Oliveira - 9º ano - turma A

LINGUAGEM E CULTURA

TP1
Oficina 2 – unidades 3 e 4
O texto como experiência no ensino da língua
A intertextualidade

Aconteceu no dia 29 de outubro. Neste encontro, refletimos sobre a necessidade de trabalhar com textos e as várias formas de intertextualidade.
As turmas B e C do 6º ano trabalharam a intertextualidade através da escritura de paródias. A fábula “Assembleia dos ratos” de Monteiro Lobato foi o ponto de partida para a realização da atividade da página 144. Fez-se a leitura e o vocabulário foi analisado cuidadosamente, sempre procurando encontrar, através do contexto, o melhor sinônimo.Prosseguindo, comentou-se sobre a fábula “A raposa e as uvas” que foi lembrada em sua versão original e, em seguida, procedeu-se à leitura da mesma fábula modificada por Millôr Fernandes. Então foi solicitado aos alunos que reescrevessem o texto “A assembleia dos ratos” modificando o que achassem conveniente. Antes de iniciar a reescritura, alguém lembrou das personagens do desenho animado “Tom e Jerry” observando que lá o rato sempre se sai bem.O trabalho foi feito em duplas e revelou-se uma atividade muito interessante.
Para a turma A do 6º ano a atividade foi planejada segundo instruções da página 168 do AA. O objetivo desta atividade é que os alunos possam compreender o conceito de ponto de vista na interação humana e parafrasear textos em quadrinho. A tira em quadrinhos proposta foi levada para sala de aula e a professora fez uma leitura conjunta. Os alunos foram orientados a perceber detalhes da ilustração: qual a posição dos personagens e de que lugar está falando. Para reforçar a ideia de pontos de vista foi levada uma máquina fotográfica, para que eles focalizassem os objetos e percebessem os ângulos diferentes. Foram realizadas as atividades escritas e logo depois eles produziram uma paráfrase, recontando a história sem ilustrações e fechando com uma conclusão sobre o sentido do texto. Os alunos apresentaram bons resultados e o interesse possibilitou o alcance dos objetivos.
A professora Estela desenvolveu com os alunos o Avançando na prática da página 150, cujo objetivo é identificar os pontos de vista nas interações humanas. Inicialmente a professora fez a leitura e interpretação dos textos “Porã” e “O nome feio”. Após a leitura foi feita uma discussão acerca da intolerância e do preconceito causado pelo amor entre seres diferentes. Foram discutidos assuntos relacionados aos temas transversais. A atividade foi interessante porque houve participação da maioria e conseguiram expressar bem seus pontos de vista.
Os alunos do 9º ano realizaram o Avançando na Prática da página 102, que propõe aos alunos transformar o texto oral em outro escrito. Iniciou-se a aula fazendo a leitura do texto. Em seguida, foi pedido para que eles identificassem as marcas da oralidade presentes no mesmo. Fizemos comentários sobre essas marcas e como eliminá-las. Foi proposto, então, para que transformassem o texto numa notícia de jornal, aviso ou carta. No início, eles tiveram algumas dificuldades, mas aos poucos foram vencendo e os trabalhos ficaram bons.

A vingança
Há pouco tempo apareceu um imenso gato na vila, aterrorizando os inocentes ratos.
Os ratos preocupados chamaram três ratos mestres em Karatê, kung fu e capoeira para treinar os ratos e vingar o que o gato estava fazendo.
Os gatos treinaram semanas após semanas até se tornarem faixa preta. Certo dia armaram uma emboscada para dar fim no maldito gato.
Titeco, o mais experiente nas artes marciais, chamou a atenção do gato.
Assim que o gato percebeu o irritante rato, furioso correu em direção a ele. Quando ele se aproximava rapidamente pulou um rato e lhe deu uma voadeira no peito. O gato, afastando para trás, deu o maior miado para chamar seus três capangas. Titeco e Márcio, preocupados, assobiaram e apareceram os cinco mais fortes e gigantescos gatos.
Os três gatos falaram: " Vocês não são de nada!" Os cinco ratos extremamente furiosos correram em direção aos gatos. Os três ratos mais fortes seguraram os gatos pelo rabo e rodaram lançando-os longe. Os gatos voltaram rapidamente e furiosos. Titeco e Márcio esperaram eles se aproximarem bastante para utilizr um de seus melhores golpes. Quando o chefe estava bem perto, Titeco viro um mortal para trás acertando o pé no focinho do gato. Márcio, usando toda sua força, pulou dando uma voadeira giratória na boca do gato quebrando-lhe seis dentes. Os outros gatos, mortos de medo, correram para bem longe e nunca ouviram falar mais deles.

Moral: Com muito esforço se consegue o que quer.

Alair Maximiano da Silva - 6º ano
Adonay Álefe Simplício Melo - 6º ano

TP1
Oficina 1 – unidades 1 e 2
Variantes linguísticas: dialetos e registros
Variantes linguísticas : desfazendo equívocos

Aconteceu na Escola Tita Tafuri no dia 22 de outubro. Iniciamos os estudos das unidades 1 e 2, com a apresentação da leitura dramatizada “O Orador da Turma”, historinha do Chico Bento.
A seguir realizamos conjuntamente as atividades da seção 1 devido à importância de se privilegiar os temas transversais. Nessas unidades exploramos assuntos relevantes: distinguimos normas e usos da língua, buscando compreender como essas variantes se efetivam em nossa interação cotidiana.Trabalhamos a oralidade e a escrita, a norma culta e o texto literário, procurando esclarecer a importância da compreensão mais ampla dessas variações.
Foi aplicado para a turma do 7º ano o “Avançando na prática” da página 17, que tem como objetivo relacionar língua e cultura. A atividade iniciou-se com o estudo do texto “Retrato de velho”. Em seguida, os alunos foram divididos em grupos para que pudessem preparar a leitura dramatizada. Após um tempo, foi sorteado um grupo para fazer a apresentação. O restante da turma avaliou o grupo seguindo um critério (tom de voz, ritmo, sexo dos personagens). Eles puderam perceber que na leitura dramatizada é importante incorporar o personagem e observaram o quanto é dinâmico o discurso direto no texto. A atividade teve uma boa aceitação por parte dos envolvidos.
Aos alunos do 9º ano foi pedido que elaborassem um dicionário de dialetos do município, com base na atividade da página 23. Foi um trabalho muito proveitoso, em que tiveram a oportunidade de refletir sobre a linguagem e discutir a adequação dos termos à situação de cada enunciado.
Os alunos do 6º ano desenvolveram a atividade da página 65. Primeiramente foi lida para os alunos a entrevista da página 138, TP6. Em seguida, os alunos foram questionados sobre as gírias que eles usam no dia a dia. À medida que iam falando, elas iam sendo escritas no quadro. Como próximo passo, os alunos foram reunidos em grupos para criarem três perguntas sobre o uso de gírias. Depois, todos responderam, por escrito, às questões. Após a troca de textos para interação e revisão das respostas, os alunos transcreveram, para uma folha, as perguntas e as respostas correspondentes segundo o modelo da entrevista e apresentaram seus trabalhos.Foi uma atividade de fácil planejamento que teve uma ótima aceitação. Alguns alunos tiveram dificuldade para revisar as respostas, mas após uma conversa e troca de ideias, finalizaram bem o trabalho. As turmas B e C do 6º ano fizeram a análise de textos sobre o divórcio com o objetivo de identificar ideias principais e comparar textos.
O texto “Por que seus pais estão se divorciando” foi copiado e entregue para os alunos. Foi feita uma primeira leitura, discutiu-se sobre o vocabulário e todos concordaram que não havia palavras desconhecidas. Em seguida, foi solicitado que indicassem a idéia central de cada parágrafo. Esse trabalho foi feito coletivamente: primeiro, comentava-se abertamente e, depois, escrevia-se no quadro. Todas as outras perguntas foram respondidas seguindo a mesma linha.
Após a análise, partiu-se para a comparação entre o texto lido e o de Ziraldo (O Menino Maluquinho). Este também foi amplamente comentado, analisado em todos os detalhes. Vários da sala disseram que já haviam lido o livro. Foi uma aula bem produtiva, apenas um aluno disse que não queria falar sobre esse assunto, no que foi totalmente respeitado.
A atividade proposta na página 66 do AA foi aplicada ao 8º ano do Ensino Fundamental. Esta atividade tem o objetivo de fazer o aluno analisar e compreender o efeito do uso da variedade linguística não padrão. O planejamento foi realizado de acordo com as instruções. A professora levou para sala de aula a mensagem por e-mail e fez a leitura em voz alta para os alunos, comentou o uso da linguagem e por fim solicitou-lhes que produzissem uma resposta. Esta resposta deveria ser produzida como se eles tivessem recebido o e-mail por engano e resolvessem entrar na conversa. Foi muito interessante, pois a mensagem por e-mail faz parte da realidade dos alunos. Eles participaram com entusiasmo e isto facilitou o alcance dos objetivos.

Mostra de trabalhos

CAUSOS DO MELO
A ASSOMBRAÇÃO

Um dia, um moço da redondeza falou e apostou com um cara que subia o Morro do Baú, à meia noite, em troca de 100 reais. Na hora, ele com medo, começou a subir e viu uma coisa de longe. Era um cavaleiro com uma capa de chuva, mas com o clarão parecia que ele não tinha cabeça. Assustado, o cabra desceu correndo o morro e foi para casa desesperado.

“FANTASMA”

O caboclo gostava muito de um cigarrinho de palha e morria de medo de assombração. Certa tarde, precisou ir à cidade. Vestiu sua roupa melhorzinha, a calça e camisa que ficavam dependuradas na cabeceira da cama. Nem reparou que no bolso da calça havia uma boa quantidade de palha. Pegou o paletó, pôs nas costas e saiu satisfeito. Fez o que precisava ser feito e já vinha voltando para casa, à noite, com um conhecido. Sempre proseando alto, chegaram a uma encruzilhada, onde o colega tomou outro rumo. Sozinho, colocou o paleta e seguiu viagem. Em contato com o paletó, a palha começou a fazer barulho. Assustado, começou a correr e quanto mais corria, mais o barulho aumentava. Olhava para os lados e não via nada.
Chegou em casa desesperado, fechou a porta e se enfiou na cama do jeito que estava. Só então percebeu que seu bolso estava cheio de palha e dali vinha o barulho.
– Ah! Foi bão que cheguei em casa mais cedo.

Alair Maximiano da Silva - 6º ano
Adonay Álefe Simplício Melo - 6º ano

DICIONÁRIO MELOMINEIRÊS

A
Antonte, ansdionte: anteontem. “Antonte eu fui no forró”.
Achar ruim: desaprovar alguma atitude. “Meu pai achou ruim eu estar namorando.”
Adrubi: adubo.Variação: adrubo.”João colocou adrubi na terra.”
Apiá: descer. “ô moço, para o ônibus que eu vou apiá aqui mesmo.”
Arreda: sai. “Arreda prá lá, mininu!
Arquero: alqueire. Unidade de medida.
Aricopi: helicóptero. “ Cê viu o aricopi que passou agora mesmo?”

B
Bão: bom. “Cê tá bão?”
Barre: varre. “ Jaqueline barre o terreiro todo dia.”
Bassôra: vassoura. “ A bassôra quebrou”.
Bença: bênção. “Pede a bença, fio”.
Berganhar: Trocar. “Tu que berganhá essa bicicleta?”
Besta: idiota. “ Deixa de ser besta, sô!”
Bicha: verme. “O menino tá com muita bicha.”
Buneca: usado quando uma mulher está se sentindo superior. ”Buneca!! Tá se achando, né?!”
Buticaba: jabuticaba.

C

Cadiquê: o mesmo que “por causa de quê”. “Pu cadiquê cê num vai?”
Chico: menstruação. “Cê tá de chico?”
Cumichandu: coçando. “ A minha perna ta cumichandu.”
Catar: usado por meninos no futebol. “ Professor, deixa eu catá hoje?”
Cacunda: costas. " Ele tem uma tatuagem na cacunda”.
Condo é fé: de repente. “ Estava na festa. Condo é fé começou a chover”
Cabo a rabo: do começo ao fim.” Magno sabe de cabo a rabo sobre a pesca.”

D

Dendapia: dentro da pia. “Muié, o galo tá dendapia”.
Deu: o mesmo que “de mim”. “Larga deu, sô!”
Deusdi: o mesmo que “desde”. “Eu sou magrilim deusdi mininu!”
: o mesmo que “pena”, “compaixão”. “Ai qui dó, gentch!”
Dordestamo: o mesmo que “dor de estômago”. “Essa danada da minha úrcera dá uma baita dordestamo.”
Diminói: diminui. “ A cada dia que passa a água diminói.”

E

Embadapia: Embaixo da pia. “Muié, as garrafa tá embadapia”.

Emez! é mesmo.

Embuchada: grávida. “ Fulana ta embuchada.”

F
Friagi: clima muito frio.”Cê viu qui friagi feiz essa noiti?”
Fuçar: ação atribuída a alguém que está bisbilhotando coisa alheia.” Pára de fuçar nas minhas coisas!”
Fii: filho. “Ô fii, vem ajudá o pai!”
Ferpa: pedaço muito fino de madeira ou bambu. “ Entrou uma ferpa de bambu no meu pé.”
Fumo: pessoa chata. “João é um fumo.”

G
Gurita: guarita, pequena construção à beira das rodovias. “Vou esperar pelo ônibus debaixo da gurita, pois está chovendo.”
Guela: garganta. Mãe para o filho: Quer não? Vou botar guela abaixo!”
Gumitar: vomitar. “A Sabrina passou mal, ela gumitou hoje.”
Geringonça: pessoa desajeitada. “ Nossa! Fulano ficou uma geringonça com aquela roupa!”

I
Ispicula: pessoa que faz muitas perguntas. “ Denilson é um ispicula.”
Isbudegado: exausto .“ Trabalhei na roça e tô isbudegado.”
Inriba: em cima. “ Meu celular tá inriba do armário.”
Isturdia: o mesmo que “outro dia”. Variações: ASTURDIA; OSTURDIA. “Isturdia nóis foi no Melo.”
Intorná: derramar. “O leite vai intorná.”
Ispodá: hospedar. “Num pude i na festa, purque tinha di ispodá minha sogra.”
Istrová: atrapalhar.” Eu num quero ti istrová não, cumadre”.
Ispiá: olhar. “ Vou ispiá as mercadoria.”

J

Jacu: pessoa boba.” Mas tu é um jacu hein?! "Num sabe nem falar direito.”
Jeracuçu: cobra jararacuçu.
Jinela: janela. “Vi vocês pela jinela lá de casa.”

L

Lidileite: litro de leite.
Lombeira: preguiça. “ Tô com uma lombeira hoje!!”

M

Magrilim: indivíduo muito magro.

Mastumati: massa de tomate.

Medonha: enorme. “O menino fez uma bagunça medonha no quarto.”

Macacoa: problemas de saúde que surgem junto com a 3ª idade. " A gente vai ficando velho e começam as macacoa".

N

Negocim: coisa minúscula. “Eu num tava veno esses negocim”.
Nemez?: “não é mesmo?”. “Os remedi tão muito caro, nemez?”
Nimim: o mesmo que “em mim”. “Cruz credo, cê vive agarradu nimim!”
: o mesmo que “Nossa!”. É uma redução de “Nossinhora!”
Num: não. “Num vô não”.

O

Ó procevê!: Expressão usada para manifestar admiração. “Que moça bonita! Ó procevê!”
Oiaí: Olha aí. “Oiaí oquiocê feiz!”
Onz:Ônibus. “Qui hora o onz passa?”
Oncotô?: Expressão de dúvida. “Onde estou?”
Onquié?: O mesmo que “Onde é que é?”. Expressão usada para se informar de uma localização. “Aqui, moço, onquié o Minerão?”

P

Pinhado: Uma porção, punhado. “Lá nu pé, tinha um pinhado de laranja madura”.
Pelejanu:vivendo com dificuldade, lutando .“Nóis tamu aí pelejanu”.
Paricidunorti: Aparecida do Norte. “Já fui em paricidunorti umas deis veiz. Lá é bom demais da conta, sô”!
Pantasma: pessoa boba.” João é um pantasma, sempre leva prejuízo nos negócios.”
Pó pô: Pode por. “Pó pô mais um cadim.”
Poquim: Pouquinho. “Bota só um poquim disso pra mim”.
Prestenção: Preste atenção. “Prestenção na aula, mininu!”
Proncovô?: O mesmo que “Pra onde que eu vou?”. Usada quando se quer saber que rumo tomar.
Por mode que: por causa de, por que.” Por mode que você fez isso?”
Pratinha: moedinha.” Amanda juntou um real em pratinha.”
Pondionz: Ponto de ônibus.” Onde fica o pondionz.”
Pitá: fumar. “ Eu vou pitá lá fora.”

Q

Quainaora: Quase na hora. Expressão que indica que o mineiro está ficando atrasado. “Anda, muié, tá quainaora da missa!”
Quiném: advérbio de comparação. “É bunita qui dói. Quiném a mãe!”
Quidicarne: Quilo de carne. Medida empregada na comercialização de carne. “Aqui, moço, mi dá um quidicarne moída!”
Quisuqui: envelope de suco pequeno.”Moço, me dá um quisuqui de laranja.”

R

Remedar: imitar alguém. “Esse mininu remeda todo mundo”.
Retrato: fotografia. “Vem, cumadre, pra nóis tirá um retrato!”
Rasgando: não demonstrar interesse. “ Paulo não está rasgando para mais nada, pois perdeu sua namorada.”

S

Sungá: levantar. “ Sunga as calças, menino!”

Sabuco: sabugo. “Maria usou sabuco para acender o fogo.”
Suverteu: sumiu."Fulano tava aqui agora e suverteu.”
Subaco: axilas. Maria tem mal cheiro no subaco

T

Tirisdaí: O mesmo que “Tire isso daí”. “Tirisdaí, tá travancanu a passage”.
Tradaporta: Atrás da porta. “Si a visita num disconfia qui tá na hora dimbora, põe a vassora tradaporta que ela toma o rumo di casa”.
Tava: Forma reduzida de estava. “Eu tava fazendo o almoço, quando me chamaram na rua.”
Topá: encontrar. “Eu vou topá com ela mais tarde.”
Tá nele não: insensato. ” O Júlio tá nele não.”
Trem: coisas . “Vai arrumá os trem qui ocê deixou bagunçado”.
Trupicar: tropeçar.” Eu não vi a pedra e trupiquei nela.”
Tucaiá: tomar conta. “ Joana tucaiou Marcelo na festa.”
Tretar: teimar, desobedecer. Mãe para o filho: "Se ocê tretá eu vou te pô de castigo.”
Tem boca não: usado para se referir a algo sem solução, equivalente a "Tem jeito não".

U

Uruvai: orvalho.Variação: urvaio.” A grama tá molhada porque caiu muito uruvai esta noite.”

V

Vidiperfum: Vidro de perfume. “Eu comprei um vidiperfum pra dá pra minha namorada”.
Varado de fome: estar com muita fome. “ O recreio atrasô, tô varado de fome!”

X
Xuquinha: amarrador de cabelo. “Minha xuquinha é roxa.”

Alunos do 9º ano - turmas A e B

3 de dezembro de 2009

LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

TP6
Oficina 12 – unidades 23 e 24
O processo de produção textual: revisão e edição
Literatura para adolescentes.

Realizou-se na Escola Municipal Professora Tita Tafuri no dia 1º de outubro. A oficina teve início com uma mensagem em PowerPoint e, a seguir, discutimos e refletimos sobre o processo de produção de nossos alunos e o desinteresse de alguns pela leitura.
Foi desenvolvida com as turmas do 7º e 9º ano a atividade do “Avançando na prática” da página 190, que tem como objetivo conhecer as principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras.
O primeiro passo foi a discussão com os alunos sobre suas preferências de lazer e sobre assuntos veiculados na tv, no rádio ou na comunidade. Depois foi discutido o interesse e/ou o desinteresse pela leitura. Mesmo a grande parte dos alunos se mostrando desinteressados pelo mundo da leitura, foi iniciado o trabalho de leitura em sala de aula com a obra “Meu Pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos. À medida que a leitura foi transcorrendo, os alunos começaram a perceber como é fascinante se envolver numa história triste e ao mesmo tempo com traços bem humorados.
No 9º ano, o procedimento foi um pouco diferente. Depois de um breve comentário sobre ”O Pagador de Promessas, de Dias Gomes e Vidas Secas, de Graciliano Ramos, foi perguntado aos alunos qual daquelas histórias eles gostariam de conhecer. Com base no comentário, eles apontaram “O Pagador de promessas”, de Dias Gomes. Após o término, eles escolheram de que forma queriam apresentar o livro ( Paródia, simulação de entrevista ou programa de TV, dramatização de cenas da história ou contar a história em fantoches). Baseando-se no livro, ainda foi trabalhada a produção de uma resenha e a relação do livro com as manifestações culturais. Os alunos gostaram muito de trabalhar o livro desta forma, e assim, atingiram o objetivo de despertar para o prazer e o valor da literatura.
Com as turmas do 6º ano foi trabalhada a atividade da página 141. Primeiramente foi lida para os alunos a entrevista da página 138, TP6. Em seguida, os alunos foram questionados sobre as gírias que eles usam no dia a dia. À medida que iam falando, elas iam sendo escritas no quadro. Como próximo passo, os alunos foram reunidos em grupos para criarem três perguntas sobre o uso de gírias. Depois, todos responderam, por escrito, às questões. Após a troca de textos para interação e revisão das respostas, os alunos transcreveram, para uma folha, as perguntas e as respostas correspondentes segundo o modelo da entrevista e apresentaram seus trabalhos.Foi uma atividade de fácil planejamento que teve uma ótima aceitação. Alguns alunos tiveram dificuldade para revisar as respostas, mas após uma conversa e troca de ideias, finalizaram bem o trabalho.
Já os alunos do 8º ano realizaram a da página 176, objetivando despertar o interesse e o apreço pela leitura. A atividade foi adaptada para ser aplicada . Ao invés da coleção proposta, foi apresentado os livros da Coleção Vagalume, disponível na biblioteca da escola. Como são livros diferentes, e bem adequados a essa faixa etária, eles tem muita chance de encontrar leitores em uma turma heterogênia. Os títulos são muitos, entre eles estão: O menino de asas, O escaravelho do diabo, O super tênis, Doze horas de terror, A ilha perdida; todos com histórias de aventura e suspense.No primeiro momento foram apresentados os livros e comentei sobre alguns, na tentativa de despertar o interesse.Todos os alunos tiveram oportunidade de folhear cada livro e escolher o que mais lhe chamou atenção.Durante toda a semana foi realizada uma roda de leitura, onde cada um falava sobre o que estavam lendo e suas expectativas.Ao final da leitura foi proposta a produção de um cartaz, ilustrando um trecho do livro que mais gostou.O interessante é que durante os comentários na roda de leitura, alguns se interessaram pelo livro do outro. Assim já ficou programado como próxima leitura.Houve participação e interesse. Dessa forma o objetivo foi alcançado com sucesso.




Apresentações sobre o livro " O pagador de promessas"






TP6
Oficina 11 – unidades 21 e 22
Argumentação e linguagem
Produção textual: planejamento e escrita

Em 17 de setembro realizou-se mais um encontro na Escola Municipal Professora Tita Tafuri. Nesta oficina discutimos sobre os assuntos relativos às unidades 21 e 22. Inicialmente trabalhamos a criação de argumentos através de provérbios.
A seguir realizamos juntas as atividades sobre a argumentação. Exploramos a tese central, tipos de argumentos e contra-argumentos. Com base nos textos das unidades analisamos os diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual. Provas concretas; exemplo; autoridade, raciocínio lógico, senso comum, ilustração.
A atividade desenvolvida nas turmas do 9º ano foi a da página 39.
A classe foi dividida em grupos e cada um recebeu vários textos publicitários para que escolhessem um e o interpretassem respondendo a estas questões: a quem ele se destina, do que pretende convencer e como faz isso. Realizada essa etapa foi pedido que escrevessem um texto argumentativo com os mesmos objetivos do texto publicitário. Para isso foi sugerido que fizessem antes um roteiro de argumentos relevantes para que observassem que o importante na construção desse tipo de texto é que os argumentos conduzam ao mesmo objetivo e produzam os efeitos desejados no interlocutor.
Os alunos do 8º ano realizaram o avançando na prática da página 54, que tem o objetivo de proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer e produzir um texto argumentativo, defendendo sua ideias de forma coerente. A atividade sugere alguns temas relacionados à saúde, no entanto foi adaptada devido o maior interesse dos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, no dia 22/09/09. O tema mais votado entre eles foi “O toque de recolher”.Foram levados para sala de aula, pelos próprios alunos, diversos materiais com informações sobre o assunto. Houve um debate e depois o inicio da produção de texto. O tema trabalhado proporcionou muito entusiasmo e a participação foi produtiva permitindo o alcance dos objetivos.
Os alunos do 7º e 6º ano realizaram a da página 23, que teve como objetivo identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos. O primeiro passo foi a execução de algumas atividades sobre “argumentação”. Os alunos foram reunidos em grupos e fizeram a sugestão dada nesse caderno “Garantia de um belo sorriso” com os argumentos em forma de tópicos. Em outro momento, foi pedido que transcrevessem, individualmente, o texto confeccionado para a forma discursiva. Alguns apresentaram uma certa dificuldade em usar os elos coesivos para a transformação do texto.
Duas turmas do 6º ano trabalharam a atividade 4 da página 20. Os alunos foram convidados a sugerir temas sobre os quais gostariam de escrever, um texto de estrutura semelhante àquele. Alguém sugeriu a questão da higiene relacionada à saúde e houve aceitação geral. A tese foi colocada no quadro negro e todos puderam opinar sobre os argumentos usados para defendê-la. A partir do quadro, cada aluno deu sua própria redação ao texto. Alguns tiveram dificuldade para reescrever o texto, mas, no geral, foi uma atividade muito proveitosa.

Água: fonte de vida
A água é a mais imortante fonte de vida. Sem ela não haveria nenhuma forma de vida terrestre.
Imagine um dia em todo o mundo se não houvesse água. As casas, hospitais, parques, hotéis. Imaginou? Agora pense: seu corpo é composto por 70% de água. O que seria de você? Você viveria bem? Não, você simplesmente não existiria.
A água está em nosso dia a dia. Precisamos dela para lavar a louça, tomar banho, limpar a casa, coisas necessárias para a higiene.
Por isso que a água deve ser economizada e reaproveitada, além do mais o planeta tem muita água salgada e pouca água doce. Reaproveitar e economizar são métodos práticos e fáceis que garantem o futuro de seus filhos, netos e bisnetos. O que temos que fazer é simplesmente olhar para frente e ver que não é só a gente que precisa viver, agora milhares de crianças estão nascendo ou prestes a nascer, essas crianças querem viver bem. E isso depende de todos nós.
Mirely Luiza Marques de Castro - 9º ano

2 de dezembro de 2009

PROJETO: JORNAL ESCOLAR

No dia 10 de setembro de 2009, foi realizada mais uma reunião reunião para elaborarmos o projeto que será implementado na escola. O projeto escolhido, conforme reunião anterior, para a culminância do curso é o Jornal Escolar. Este trabalho envolverá todas as disciplinas, devido ao objetivo geral que é o de tornar o aluno um bom produtor e leitor de textos, e isso consequentemente refletirá no seu rendimento escolar. Esse projeto contará ainda com a colaboração das professoras cursistas do GESTAR II de Matemática.
Sob a orientação do supervisor pedagógico Antônio Cecílio do Nascimento, que também atua como diretor da escola, seguimos passo a passo os itens de elaboração de um projeto baseando na sugestão do Guia Geral.
Depois de elaborado o projeto, ele foi apresentado à entidade mantenedora da escola, a quem pedimos o apoio financeiro para o material impresso.

Sugestões de nomes dados pelos alunos
PROJETO: JORNAL ESCOLAR

A) TEMÁTICA
Para cumprir tarefa do GESTAR, nós professores e professoras da Escola Municipal Professora Tita Tafuri, decidimos lançar e desenvolver um projeto de escrita e leitura, através da criação de um jornal escolar.

B) PROBLEMÁTICA
A escrita, com ênfase para a produção de textos, continua sendo a grande dificuldade dos alunos e, desta forma, a maior preocupação dos professores, equipe pedagógica e administradores da escola.
Paralelamente e, na mesma ou até maior proporção, aparecem as competências relacionadas à leitura. Apesar de todos os esforços, os professores não têm conseguido incutir na mente dos alunos, a importância e a necessidade de se tornarem leitores ativos, que aproveitem todas as oportunidades para detectarem as mensagens contidas em todos os tipos de textos espalhados pelo mundo afora.

C) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
-Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96. - Art. 26.
§ 1º. Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa ...
Art. 32º. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

CBC de Língua Portuguesa
A leitura é uma das necessidades educativas fundamentais para o ser humano. É através dela que o indivíduo torna-se capaz de dar continuidade ao aprendizado de novos conteúdos, desenvolvendo habilidades quanto à comunicação, à análise crítica de suas vivências e à participação ativa na sociedade. Sendo assim, o domínio da leitura torna-se um dos instrumentos essenciais para a formação do homem como cidadão.

D ) OBJETIVOS GERAIS
- Trabalhar a leitura, relacionando os fatos e as opiniões com os conteúdos discutidos no currículo escolar.
- Produzir um “jornal escolar” em que alunos, professores, pais e funcionários da escola possam expor suas ideias, descobertas e necessidades, criando uma rede.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Realizar atividades com jornais, revistas, livros, vídeos, filmes, pinturas, internet, para a elaboração de um jornal que culmine no trabalho conjunto de toda a equipe escolar.
- Selecionar informações significativas que necessitem ser “guardadas” e que vão servir de suporte para futuros eventos e atividades escolares ou relacionadas com a vida de cada um.


E) METODOLOGIA
- Troca de experiências pedagógicas significativas para a socialização de estudos realizados por alunos e professores com vista a integração entre a escola e a comunidade.
- Desenvolvimento de trabalho em grupo, através da divisão de equipes responsáveis pelos diversos setores e seções do jornal.
- Descoberta do perfil e das aptidões dos alunos e professores através da definição e realização de tarefas específicas ao longo do desenvolvimento do projeto.

F) CRONOGRAMA
O Projeto será desenvolvido durante os meses de agosto e novembro, obedecendo, salvo algumas exceções, ao seguinte cronograma;
Mês de Setembro
- Sensibilização e Motivação sobre o Projeto.
- Reunião dos professores de Língua Portuguesa com os demais professores da escola para apresentação do projeto e solicitar a adesão de todos.
- Reunião com representantes da entidade mantenedora da escola para discussão sobre a participação financeira da mesma nos custos oriundos do desenvolvimento do projeto.
- Estabelecimento de regras e critérios para desenvolvimento do projeto.
- Lançamento do Projeto junto aos alunos e à comunidade.

Mês de Outubro
- Formação de Equipes específicas para os diversos trabalhos a serem desenvolvidos para a efetivação do projeto.
- Elaboração de atividades de consulta, pesquisa, entrevistas, fotografias, visitas, buscando material para compor o primeiro número do jornal.
- Seleção de material escolar que contenham matérias a serem incluídas no jornal, objeto deste projeto.

Mês de Novembro.
- Encaminhamento do material para revisão, diagramação, revisão e impressão.
- Visitas à gráfica para acompanhamento dos trabalhos de impressão do jornal.
- Recebimento do material impresso.
- Realização de “momentos de leitura” em todas as turmas para conhecimento do jornal.
- Distribuição do jornal para a comunidade.

G) EQUIPES DE TRABALHO
-Os alunos, desde as séries iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, formarão equipes de acordo com a seção do jornal que queiram trabalhar;
-Os professores, especialmente os de Língua Portuguesa, Matemática e Informática orientarão os alunos em todas as etapas da elaboração do jornal;
- Os demais professores darão apoio necessário na execução do projeto.

H) AVALIAÇÃO
A Avaliação do Projeto será realizada com base nos seguintes questionamentos:
- Envolvimento de professores e alunos;
- Nível de interesse dos participantes;
- Impacto causado na comunidade;
- Alcance do objetivo relacionado à formação de novos leitores.

1ª página do jornal "O ESCOLAR"


O ESCOLAR, sonho antigo e constante das escolas Tita Tafuri e Jaime Calmeto, surge como oportunidade de entrosamento com a comunidade, objetivando despertar o interesse pela leitura e produção de textos. Em sua primeira edição traz informações sobre algumas atividades escolares de 2009 e eventos da comunidade. Esperamos que essa iniciativa possa frutificar oferecendo a todos momentos de informação, cultura e entretenimento.