As informações do texto 2 estão organizadas em duas partes: enumeração dos ingredientes e o modo de preparar o prato. É uma receita culinária.
28 de junho de 2009
O CONHECIMENTO INTUITIVO DE GÊNEROS
As informações do texto 2 estão organizadas em duas partes: enumeração dos ingredientes e o modo de preparar o prato. É uma receita culinária.
CONSIDERAÇÕES SOBRE TRABALHO
Atividade 2 (p. 18) do TP3
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou _ emprestado, notem! _ uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usuária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.- Que fazia você durante o bom tempo? - Eu... eu cantava!... - Cantava? Pois dance agora... - e fechou-lhe a porta no nariz. Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usuária morresse, quem daria pela falta dela?
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
-Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
Que fizeste até outro dia?
perguntou à imprevidente.
-Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza.
-Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora...
SEM BARRA (José Paulo Paes)
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro. A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga. Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
21 de junho de 2009
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
Oficina 06 – unidades 11 e 12
Tipos textuais
A inter-relação entre gêneros e tipos textuais
No dia 21 de maio, realizamos o 4º encontro para discutir os assuntos abordados nas unidades 11 e 12. Foram feitas observações sobre a inter-relação entre gêneros e tipos textuais, ressaltando a importância desse trabalho para o reconhecimento das sequências tipológicas. Esse estudo possibilitou o contato com algumas nomenclaturas, pouco citadas nos livros didáticos, como o "injuntivo" e o "preditivo".
Duas das turmas do 6º ano realizaram a atividade da página 124, com o objetivo de desenvolver um texto descritivo a partir de uma foto. A foto foi apresentada aos alunos, todos puderam analisá-la de perto. Em seguida, foram convidados a relatar o que viam na foto e dar opiniões livremente. Após esse tempo de debate, que foi bem dinâmico, foi solicitado que escrevessem um parágrafo descritivo. Houve questionamentos sobre como proceder e foram citados alguns exemplos como a descrição da sala de aula e de um colega. Feito isso, os alunos se mostraram animados a escrever. Assim que todos terminaram, foi pedido que escrevessem um parágrafo narrativo. Foram necessárias algumas explicações sobre a sequência narrativa e alguns questionamentos para incitá-los. Após a escrita, os alunos que manifestaram vontade, puderam ler os textos. Apesar dos alunos apresentarem algumas dificuldades, o resultado mostrou que foi uma atividade muito proveitosa.
A atividade desenvolvida em outra turma do 6º ano e nas do 7º e 8º anos foi a da página 109, cujo objetivo principal foi produzir um texto descrevendo um objeto, sem identificá-lo ou citar a função.
Nas turmas do 9º ano foi trabalhada a atividade da página 172, tendo como objetivo reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro. Após a leitura foi feita uma análise conjunta dos textos produzidos a fim de ressaltar que, como produtos sociocomunicativos, os gêneros textuais não comportam uma classificação pré-determinada.
De acordo com os relatos das experiências, a atividade teve ótima aceitação por parte dos alunos, que a desenvolveram prazerosamente com resultados altamente positivos.
- 1 kg de honestidade
- 500 g de solidariedade
- 300 g de carinho
- 3 kg de reflorestamento
- 2 kg de igualdade social
- 100 g de compaixão
- 250 g de consciência social
- 4 kg de amor
- 5 litros de água potável
- 1 pitada de felicidade
Modo de fazer
Misture a honestidade, a solidariedade, o carinho, a compaixão, a consciência social, o amor, a felicidade e a água em uma vasilha. Depois leve ao fogo da harmonia. Pegue os 3 kg de reflorestamento e misture com a igualdade social. Jogue em cima da mistura que foi levada ao fogo da harmonia e não esqueça de distribuir a todas as pessoas do mundo.
Fernanda Caroline de Castro - 9º ano
Receita para ser um verdadeiro amigo
- Sinceridade
- Amizade
- Alegria
- Companheirismo
Cultive diariamente todos os ingredientes dentro do seu coração. Depois é só aproveitar os bons momentos.
Victor Amaral de Melo - 9º ano
TP3
Oficina 05 – unidades 9 e 10
Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
Trabalhando com gêneros textuais
A oficina 5 do Caderno de Teoria e Prática 3 foi realizada no dia 07 de maio, na Escola Municipal Profª Tita Tafuri. Os professores cursistas não apresentaram dificuldades na resolução das atividades sobre os Gêneros textuais, visto que são trabalhados em sala de aula.
Mostra de trabalhos
Washington Luiz Tafuri
Nasceu em Desterro do Melo, em 4 de dezembro de 1926. Filho de Antônio Tafuri e Maria do Carmo Tafuri. Sempre teve prazer de estudar. Aos 10 anos foi para Belo Horizonte e estudou no colégio Arnaldo, onde completou o Ensino Médio. Passou no vestibular da UFMG, onde anos depois se formou em Patologia.
Casou-se no dia 9 de maio de 1955. Tem mais de 200 trabalhos Patológicos publicados. Viajou para vários países como EUA, Alemanha, Chile, Bolívia e toda Europa. Ganhou vários prêmios, entre eles o que considera mais importante Carlos Chagas. Ministrou aulas em várias universidades como UFMG, UFES, UFOP e uma escola de medicina, em Barbacena. É pós-graduado na USP. Publicou sua autobiografia no livro: “O ontem, o hoje e o amanhã: uma história pessoal”. Fez palestras em Ruanda, Venezuela e Itália. Aposentou-se da profissão recentemente, mas continua ajudando a formar vários profissionais da área.
Edvaldo Aparecido da Silva – 9º ano
Maria Tafuri de Araújo
Maria Tafuri de Araújo nasceu em 11 de julho de 1929 na fazenda de sua avó localizada em Senhora dos Remédios. Na sua infância gostava muito de brincar com seus amigos. Concluiu o 2º grau e ingressou no curso Normal em Juiz de Fora. Formou e foi dar aula na escola em Desterro do Melo de 1ª a 4ª a série, foi também diretora. Exerceu essas duas funções por 26 anos. Ela gostava de ser professora, mas afirma que detestava ser diretora. Nesse período casou-se com Antônio Gonzaga de Araújo com quem teve oito filhos, sendo que um faleceu. Quando ficou viúva, mudou-se para Juiz de Fora. Ao aposentar-se retornou a Desterro do Melo. Sente-se muito orgulhosa por ter conseguido dar um futuro digno para todos os seus filhos. Vive atualmente com seu filho Mário Tafuri, que é o prefeito da cidade.
Gabriela Tostes Lino – 9º ano
..........................................................................
Antônio Cecílio do Nascimento
Filho de Américo Rafino do nascimento e Carlota Mendes do nascimento. Nasceu em 10 de outubro de 1952 em Desterro do Melo, na zona rural denominada Ribeirão. Cursou o Ensino Fundamental em sua cidade natal com muita dificuldade. Fez curso superior de Pedagogia, Ciências Físicas e Biológicas e especialização em Psicologia. Participou em 1977 do EMAUS( encontro religioso para jovens. Destaca-se na comunidade por suas atividades na área social e religiosa. Atualmente é vice-prefeito e supervisor pedagógico.
Luciana Maria da Silva – 9º ano
............................................................................
Ercília Miranda do Amaral
Ercília Miranda do Amaral, mais conhecida como Maninha, nasceu e morou em Desterro do Melo. Estudou até o 3º ano primário. Nunca exerceu nenhuma profissão, apenas doméstica. Maninha era alegre e trabalhadeira. Gostava de fazer quitanda e cuidar de porcos. Depois de um certa idade morou em Senhora dos Remédios e Barbacena, com sua filha. No dia 16 de março de 2008 completou 100 anos de vida, mas passando-se quatro meses faleceu, em 18 de julho de 2008.
Thaís Prezzote de Assis
.........................................................................
Joaquim Gonçalves de Lima
Joaquim Gonçalves de Lima nasceu em 26 de novembro de 1924, na Fazenda da Cachoeira e sempre viveu em Desterro do Melo. Estudou até a 4ª série na escola particular. Viveu do comércio. Criou sua família atrás de um balcão. Vendia bebidas e alimentos em geral. Era um homem de família humilde, calma e feliz. Foi presidente da Conferência de São Vicente de Paulo e Irmão do Santíssimo. A religião, para ele, estava sempre em primeiro lugar. Gostava de ir à missa aos domingos e dias santos. Um fato marcante de sua vida foi quando plantou árvores num terreno em frente a sua casa, que é hoje a Praça Quinca Silva. Ele gostava do plantio, da colheita, de andar a cavalo e contar piadas. Joaquim reservava sua ternura para ser dedicado às crianças e cuidar de sua cidade. Ele faleceu em Desterro do Melo em 16 de fevereiro de 1994.
Clarice Lima – 7º ano
15 de junho de 2009
7 de junho de 2009
A JABUTICABEIRA
MEMORIAL DE LEITURA
6 de junho de 2009
ABERTURA DO GESTAR II EM DESTERRO DO MELO
Inicialmente foi feita a apresentação do programa pela coordenadora Maria Helena Pinheiro. A seguir, o formador de cada área explicou o Guia Geral, a dinâmica das oficinas e o projeto a ser desenvolvido. Foram entregues o material do curso e o cronograma da primeira fase. Como a nossa escola é pequena, foram formados dois grupos, um de cada disciplina. Cada grupo se reunirá periodicamente para a realização das oficinas, nas quais serão discutidas as atividades práticas e teóricas desenvolvidas nos Cadernos de Teoria e Prática.
Os cursistas foram receptivos e manifestaram total interesse pela nova proposta de trabalho. Tenho a convicção de que a implementação do Gestar em nossa escola trará mudanças muito significativas para a educação do município.
GESTAR II
O Gestar II é destinado aos professores que atuam nos anos-séries finais do Ensino Fundamental da rede pública e objetiva a formação continuada ampla pelo aprofundamento teórico-metodológico para que sejam alcançadas melhorias nas práticas pedagógicas.
O foco do programa é a atualização dos saberes profissionais por meio de subsídios e do acompanhamento da ação do professor no próprio local de trabalho. Sendo que a sua proposta pedagógica baseia-se na concepção sócio-construtivista do processo de ensino-aprendizagem. Assim aluno e professor constroem juntos o conhecimento em sala de aula, por meio de uma relação interdependente, apoiada no interesse e na participação do professor como mediador entre os alunos e o conhecimento social e historicamente construído.
Esta resenha visa apresentar o material didático do Gestar II, orientado para a formação dos professores ajudando-os a compreender o ambiente escolar como um espaço de pesquisas e descobertas permanentes sobre o processo de ensino-aprendizagem.
O objetivo maior dos cadernos de teoria e prática (TP) e de atividades de apoio à aprendizagem (AAA) é possibilitar ao professor de L.P de 5ª. e 8ª. séries( 6º. ao 9º. Ano) um trabalho que propicie aos alunos o desenvolvimento de habilidades de compreensão interpretação e produção dos mais diferentes textos.
Na área de L.P os TPs se constituem em 6 cadernos nos módulos I e II. O módulo I é constituído por 3 cadernos de teoria e prática onde são discutidos conceitos como variação linguística, texto, intertextualidade, gramática, arte e literatura, gêneros textuais e a forma como esses conteúdos podem e devem estar nas salas de aulas dos 3º. e 4º. Ciclos.
O TP1 trabalha o texto e as variantes da língua como decorrentes da relação entre linguagem e cultura. Nas quatro primeiras unidades que constituem a 1ª. parte do TP1, os textos estão ligados aos temas família e escola em diferentes abordagens. Junto a teoria, existe em todos os cadernos ainda, uma seção destinada a prática em sala de aula com sugestão de atividade para realizar com os alunos, seções de aprofundamento e um resumo de cada seção além de sugestões de leitura e bibliografia.
Todos os cadernos são constituídos de mais duas partes: Lição de Casa e Oficinas. A primeira é destinada a escolha de uma atividade sugerida no TP para desenvolver com os alunos e fazer um relato da experiência, entregar para o formador e compartilhar na oficina com os outros cursistas. As Oficinas serão realizadas ao final das unidades pares, em que formador e cursistas se reúnem para retomar as questões da prática pedagógica dos dois conteúdos das unidades estudadas.
Os conteúdos dos cadernos de Teoria e Prática são: Linguagem e Cultura (TP1), Análise Linguística e Análise Literária (TP2), Gêneros e Tipos textuais (TP3), Leitura e Processos de Escrita I (TP4), Estilo, Coerência e Coesão (TP5) e Leitura e Processos da Escrita (TP6).
O cursista ainda terá os cadernos de Atividades de Apoio à Aprendizagem (AAA) que foram elaborados a partir dos cadernos de Teoria e Prática e são compostos de oito aulas, cujo ponto de partida é o texto e que podem ser aplicadas em sala levando-se em conta, na sua escolha, o nível da turma.
O material didático do Gestar II aqui especificado, em sua composição, é subsidia na teoria e na prática o sucesso esperado desse programa de formação continuada dos profissionais da Educação, que estão em sala, por vezes, convivendo com baixos índices de aprendizagem e sem o devido apoio para reverter a situação.