21 de junho de 2009

GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

TP3
Oficina 06 – unidades 11 e 12
Tipos textuais
A inter-relação entre gêneros e tipos textuais

No dia 21 de maio, realizamos o 4º encontro para discutir os assuntos abordados nas unidades 11 e 12. Foram feitas observações sobre a inter-relação entre gêneros e tipos textuais, ressaltando a importância desse trabalho para o reconhecimento das sequências tipológicas. Esse estudo possibilitou o contato com algumas nomenclaturas, pouco citadas nos livros didáticos, como o "injuntivo" e o "preditivo".
Duas das turmas do 6º ano realizaram a atividade da página 124, com o objetivo de desenvolver um texto descritivo a partir de uma foto. A foto foi apresentada aos alunos, todos puderam analisá-la de perto. Em seguida, foram convidados a relatar o que viam na foto e dar opiniões livremente. Após esse tempo de debate, que foi bem dinâmico, foi solicitado que escrevessem um parágrafo descritivo. Houve questionamentos sobre como proceder e foram citados alguns exemplos como a descrição da sala de aula e de um colega. Feito isso, os alunos se mostraram animados a escrever. Assim que todos terminaram, foi pedido que escrevessem um parágrafo narrativo. Foram necessárias algumas explicações sobre a sequência narrativa e alguns questionamentos para incitá-los. Após a escrita, os alunos que manifestaram vontade, puderam ler os textos. Apesar dos alunos apresentarem algumas dificuldades, o resultado mostrou que foi uma atividade muito proveitosa.
A atividade desenvolvida em outra turma do 6º ano e nas do 7º e 8º anos foi a da página 109, cujo objetivo principal foi produzir um texto descrevendo um objeto, sem identificá-lo ou citar a função.
Nas turmas do 9º ano foi trabalhada a atividade da página 172, tendo como objetivo reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro. Após a leitura foi feita uma análise conjunta dos textos produzidos a fim de ressaltar que, como produtos sociocomunicativos, os gêneros textuais não comportam uma classificação pré-determinada.
De acordo com os relatos das experiências, a atividade teve ótima aceitação por parte dos alunos, que a desenvolveram prazerosamente com resultados altamente positivos.
Receita para um mundo melhor
Ingredientes
  • 1 kg de honestidade
  • 500 g de solidariedade
  • 300 g de carinho
  • 3 kg de reflorestamento
  • 2 kg de igualdade social
  • 100 g de compaixão
  • 250 g de consciência social
  • 4 kg de amor
  • 5 litros de água potável
  • 1 pitada de felicidade

Modo de fazer

Misture a honestidade, a solidariedade, o carinho, a compaixão, a consciência social, o amor, a felicidade e a água em uma vasilha. Depois leve ao fogo da harmonia. Pegue os 3 kg de reflorestamento e misture com a igualdade social. Jogue em cima da mistura que foi levada ao fogo da harmonia e não esqueça de distribuir a todas as pessoas do mundo.

Fernanda Caroline de Castro - 9º ano

Receita para ser um verdadeiro amigo

  • Sinceridade
  • Amizade
  • Alegria
  • Companheirismo

Cultive diariamente todos os ingredientes dentro do seu coração. Depois é só aproveitar os bons momentos.

Victor Amaral de Melo - 9º ano

TP3
Oficina 05 – unidades 9 e 10
Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
Trabalhando com gêneros textuais

A oficina 5 do Caderno de Teoria e Prática 3 foi realizada no dia 07 de maio, na Escola Municipal Profª Tita Tafuri. Os professores cursistas não apresentaram dificuldades na resolução das atividades sobre os Gêneros textuais, visto que são trabalhados em sala de aula.

A atividade escolhida para o "Avançando na Prática" foi a elaboração de uma biografia, aplicada nas turmas do 7º,8º e 9º anos, tendo como objetivo a identificação das características desse gênero e a sua produção.Foram levadas para sala de aula diversas biografias para que os alunos realizassem a leitura e discutissem as características que compõem esse gênero textual. Após essa primeira etapa foi proposto aos alunos a elaboração de sua própria biografia, mas em terceira pessoa, como a dos exemplos apresentados. Como trabalho extraclasse, os alunos elaboraram a biografia de várias pessoas da comunidade. Os textos foram revisados e expostos no mural da escola. Os resultados foram positivos, pois os alunos se mostraram interessados, a atividade teve bons resultados, visto que proporcionou o contato com a pesquisa e leitura, o que possibilitou mais facilmente o alcance dos objetivos.
Nas turmas do 6º ano, foi uma atividade envolvendo fábula, com o objetivo de colocar o aluno em contato com esse gênero e refletir sobre as acepções da palavra "trabalho". Após a leitura, fez-se o reconhecimento do vocabulário. As palavras desconhecidas foram grifadas e cada grupo pesquisou os significados de algumas delas, escrevendo no quadro. O interessante foi que algumas palavras como “paina” e “tulha”, quando foram citadas como desconhecidas, alguns alunos da zona rural disseram que já as conheciam e explicaram para a turma. Em outra aula, foram desenvolvidas várias questões que exigiam a comparação dos textos analisando o comportamento das personagens em cada um deles. Para auxiliar na análise, também foi utilizado um outro texto sobre a “Origem da palavra trabalho” lido anteriormente.Ambas tiveram uma boa aceitação por parte dos alunos. Tais atividades proporcionaram debates, pesquisas, envolvimento com a comunidade, possibilitando o alcance dos objetivos.
Em relação ao texto escolhido para trabalhar na oficina, os professores optaram pela análise e interpretação do texto 1: Poema tirado de uma notícia de jornal, de Manuel Bandeira. Foram planejadas atividades de reconhecimento do gênero, versificação, tema do cotidiano, intertextualidade, entre outras.
A oficina foi altamente proveitosa, pois o grupo apresentou-se totalmente envolvido nas atividades propostas.

Mostra de trabalhos

Washington Luiz Tafuri

Nasceu em Desterro do Melo, em 4 de dezembro de 1926. Filho de Antônio Tafuri e Maria do Carmo Tafuri. Sempre teve prazer de estudar. Aos 10 anos foi para Belo Horizonte e estudou no colégio Arnaldo, onde completou o Ensino Médio. Passou no vestibular da UFMG, onde anos depois se formou em Patologia.
Casou-se no dia 9 de maio de 1955. Tem mais de 200 trabalhos Patológicos publicados. Viajou para vários países como EUA, Alemanha, Chile, Bolívia e toda Europa. Ganhou vários prêmios, entre eles o que considera mais importante Carlos Chagas. Ministrou aulas em várias universidades como UFMG, UFES, UFOP e uma escola de medicina, em Barbacena. É pós-graduado na USP. Publicou sua autobiografia no livro: “O ontem, o hoje e o amanhã: uma história pessoal”. Fez palestras em Ruanda, Venezuela e Itália. Aposentou-se da profissão recentemente, mas continua ajudando a formar vários profissionais da área.

Edvaldo Aparecido da Silva – 9º ano

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Maria Tafuri de Araújo
Maria Tafuri de Araújo nasceu em 11 de julho de 1929 na fazenda de sua avó localizada em Senhora dos Remédios. Na sua infância gostava muito de brincar com seus amigos. Concluiu o 2º grau e ingressou no curso Normal em Juiz de Fora. Formou e foi dar aula na escola em Desterro do Melo de 1ª a 4ª a série, foi também diretora. Exerceu essas duas funções por 26 anos. Ela gostava de ser professora, mas afirma que detestava ser diretora. Nesse período casou-se com Antônio Gonzaga de Araújo com quem teve oito filhos, sendo que um faleceu. Quando ficou viúva, mudou-se para Juiz de Fora. Ao aposentar-se retornou a Desterro do Melo. Sente-se muito orgulhosa por ter conseguido dar um futuro digno para todos os seus filhos. Vive atualmente com seu filho Mário Tafuri, que é o prefeito da cidade.


Gabriela Tostes Lino – 9º ano
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Antônio Cecílio do Nascimento

Filho de Américo Rafino do nascimento e Carlota Mendes do nascimento. Nasceu em 10 de outubro de 1952 em Desterro do Melo, na zona rural denominada Ribeirão. Cursou o Ensino Fundamental em sua cidade natal com muita dificuldade. Fez curso superior de Pedagogia, Ciências Físicas e Biológicas e especialização em Psicologia. Participou em 1977 do EMAUS( encontro religioso para jovens. Destaca-se na comunidade por suas atividades na área social e religiosa. Atualmente é vice-prefeito e supervisor pedagógico.

Luciana Maria da Silva – 9º ano
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Ercília Miranda do Amaral

Ercília Miranda do Amaral, mais conhecida como Maninha, nasceu e morou em Desterro do Melo. Estudou até o 3º ano primário. Nunca exerceu nenhuma profissão, apenas doméstica. Maninha era alegre e trabalhadeira. Gostava de fazer quitanda e cuidar de porcos. Depois de um certa idade morou em Senhora dos Remédios e Barbacena, com sua filha. No dia 16 de março de 2008 completou 100 anos de vida, mas passando-se quatro meses faleceu, em 18 de julho de 2008.

Thaís Prezzote de Assis
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Joaquim Gonçalves de Lima

Joaquim Gonçalves de Lima nasceu em 26 de novembro de 1924, na Fazenda da Cachoeira e sempre viveu em Desterro do Melo. Estudou até a 4ª série na escola particular. Viveu do comércio. Criou sua família atrás de um balcão. Vendia bebidas e alimentos em geral. Era um homem de família humilde, calma e feliz. Foi presidente da Conferência de São Vicente de Paulo e Irmão do Santíssimo. A religião, para ele, estava sempre em primeiro lugar. Gostava de ir à missa aos domingos e dias santos. Um fato marcante de sua vida foi quando plantou árvores num terreno em frente a sua casa, que é hoje a Praça Quinca Silva. Ele gostava do plantio, da colheita, de andar a cavalo e contar piadas. Joaquim reservava sua ternura para ser dedicado às crianças e cuidar de sua cidade. Ele faleceu em Desterro do Melo em 16 de fevereiro de 1994.

Clarice Lima – 7º ano



Um comentário:

  1. Graça... parabéns pelo início... sabemos que o trabalho é árduo... mas te garanto que é muito compensador... segue firme garota...

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